Seja bem vindo!

Sou pároco da Paróquia São Judas Tadeu de Poços de Caldas - Coordeno a Pastoral da Juventude Setor Poços - Diocese de Guaxupé - vivo para servir e sirvo para viver!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Eu aprendi

Eu aprendi que é preciso ter maturidade para saber ouvir as idéias de outras pessoas.

Eu aprendi que o limite é sempre bem vindo em todas as coisas.

Eu aprendi que o tempo é a resposta de muitas coisas.

Eu aprendi que o joio não fica por muito tempo desfarçado em meio ao trigo.

Eu aprendi que a ausência é sinal de algo errado.

Eu aprendi que não posso falar de alguém se esse alguém não está na conversa.

Eu aprendi que as vezes é preciso começar tudo de novo.

Eu aprendi a semente precisa morrer para dar frutos e gerar vida novamente.

Eu aprendi que muitas vezes é facil falar coisas bonitas, mas vive-las é tão dificil.

Eu aprendi que a vida é uma escola e que mesmo nos piores momentos aprendemos muitas coisas.

Eu aprendi que ou eu resolvo meus assuntos pessoais ou posso causar uma tragédia na comunidade.

Eu aprendi que nem sempre estou certo e que devo me permitir dar o direito de estar errado.

Eu aprendi a aprender!

Padre Bruce

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Meu Jesus é assim

Você já reparou que a Santa Palavra de Deus em nenhum momento apresenta Jesus com algum sorriso ou tendo alguma atitude alegre? Esta pergunta já foi feita e refletida por vários teólogos no decorrer dos tempos. Nenhum deles chegaram a uma resposta concreta. Ou Jesus realmente era assim, homem sério, de poucas palavras e gestos comunicativos, ou os autores da Palavra de Deus não quiseram relatar essa personalidade até agora desconhecida de Jesus.
Mas aqui entre nós, acho impossível alguém que venha do céu para revelar um Deus que é amor ter uma postura tão séria e rude.
Meu Jesus com certeza era um homem comunicativo, sorridente, que cativava todos quantos chegava até ele. Um mestre que sabia sorrir com quem se alegrava e chorar com quem se entristecia. Fico imaginando o carinho que Jesus tinha com seu grupo de apóstolo. Como pode alguém renunciar sua família e seus sonhos? Certamente para seguir uma pessoa linda e maravilhosa. Quando os discípulos duvidavam da sua capacidade de ir mais além Jesus certamente mostrava-lhes que podiam sim. Não com gritos ou frases rudes, mas com carinho, com palavras doces que os faziam descobrir sua força interior. Jesus era homem social, gostava de estar junto das pessoas. Prova disto é a festa nas Bodas de Canaã. Festa não é lugar pra ficar quieto no canto, sem querer ter pessoas do seu lado. Jesus dançava, cantava, e tinha muitos amigos ao seu redor. Brincava e conversava como qualquer outra pessoa.
Quando curava os doentes, muito mais que a dor física, mas curava a falta de amor e atenção que as pessoas estavam sofrendo. E só podia ser curadas por um belo sorriso e um abraço aconchegante. Passava as mãos nos cabelos das pessoas e olhava fixamente em seus olhos e dizia: “Vai, a tua fé te salvou”.
Teve todos os motivos do mundo para desistir do seu grupo de apóstolos, mas ao contrário disso, não desistiu. Por quê? Talvez soubesse que tinha escolhido a classe mais simples e humilde que existia na época, pescadores e cobradores de impostos, e por isso ao invés de desistir, acolhia e amava-os cada vez mais. Ate ria das coisas erradas que falavam ou faziam.
Meu Jesus é aquele que deixou que chegassem até ele as crianças. Tem gente mais sincera e que sabe reconhecer uma pessoa verdadeira do que as crianças? Como poderia um homem serio e rude agradar as crianças? É porque Jesus era feliz e alegre como as crianças. Não me espantaria se o evangelista descrevesse que Jesus depois de ter dito que o Reino dos Céus só entra quem se fizer como criança tivesse rolado no chão junto com as crianças ou brincado a tarde inteira com elas.
Jesus amava os pobres, nasceu pobre e morreu pobre. Ele fazia questão de passar no meio deles para cativá-los. E com certeza sentava-se ao lado de cada um para ouvir sua história de vida. Dava a maior atenção do mundo para eles. Fazia rodinha de conversa, contava historias engraçadas. E pra despedir perguntava o que eles queriam: “Que eu enxergue senhor” ou “que eu ande senhor”. E assim acontecia toda vez que alguém ficava com Jesus, pois é impossível passar pela experiência de com Jesus e sair do mesmo jeito.
Quando penso neste meu Jesus acredito quão grande foi a sua dor La no alto da cruz. Homem do povo, cheio de amigos, mas ali abandonado. Poderia ser tão diferente. A solidão da cruz poderia ser substituída por um cenário cheio de gente, amigos, parentes, aquela multidão de cinco mil homens que ele matou a fome.as não, meu Jesus tão doce a amável, amou-nos no silêncio da dor.
Meu Jesus é assim, alegre, espontâneo, sorridente, atencioso, carinhoso e por isso, corajoso a ponto de dar sua vida.








Padre Bruce